Marketing de Influência foi tema de última palestra do FIC19

Felipe Oliva, fundador da Squid, ministrou a atividade desta terça-feira

última palestra do FIC19 abordou marketing de influência - Divulgação/Coletiva.net

Às 17h30 se iniciou a última palestra do Festival de Interatividade e Comunicação (FIC19). Com o tema 'Marketing de Influência: Como os creators transformaram a indústria da comunicação', Felipe Oliva, fundador da Squid, empresa de tecnologia voltada a marketing de influência, expôs sobre o tema. Entre estudantes e profissionais de imprensa e de mercado, a atividade, que ocorreu no Teatro Unisinos, contou com cerca de 200 participantes.

Felipe iniciou a exposição abordando o mercado de criadores de conteúdos e influenciadores. Segundo ele, "os novos consumidores, e que estão se transformando nos novos clientes, só querem se comunicar com marcas autênticas. Então, começamos a entender que faltavam dados para trabalhar com o marketing de influência. Em cima disso, criamos a tecnologia e, então, começamos a trabalhar com escalas", disse.

Na sequência, apresentou números que evidenciam o poder da internet no território nacional. "No mundo, o tempo médio de conexão fica em torno de 5h30. Aqui, no Brasil, ficamos quase 9h diárias conectados. Quase o dobro", apontou. Contudo, afirmou que o segredo não é mais a comunicação em massa, e sim, a segmentada. A facilidade atual de conexão foi outro ponto lembrado, afinal, conforme falou, "antigamente, consumia-se conteúdo apenas pela TV. Hoje, todo mundo pode comentar, interagir e se engajar".

Sobre o trabalho realizado na Squid, contou que confiam muito na conexão humana, não focando tanto em marcas. "As estratégia tradicionais já não funcionam como antigamente. O influenciador acabou transformando toda essa indústria", disse, para, em seguida, reiterar que parcerias com esses profissionais, quando bem feitas, trazem resultados.

"Antigamente, tinha a marca dizendo como você devia consumi-la. Hoje, é o influenciador quem diz e as pessoas confiam muito mais neles. Portanto, as campanhas têm que ser basicamente humanas. E este processo pode ser iniciado já na cocriação, estendendo-se até o último ponto", defendeu. Para finalizar, destacou a atuação do influenciador, que, dentre outras coisas, estimula a compra, educa o influenciado, cria pontes e tira dúvidas.

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