“Tentaram me calar”, acusa o jornalista Adão Oliveira

Coluna sobre divisão no PPS gaúcho causou constrangimentos


A coluna do jornalista Adão Oliveira, publicada ontem pelo Jornal do Comércio, "gerou uma reação deselegante, desproporcional até, de parte da prefeitura de Porto Alegre", segundo registra o colunista Diego Casagrande em seu blog. "Um bedel do arbítrio entrou em contato com a direção tentando me constranger, me calar", disse Adão Oliveira para Coletiva.net, ao referir-se ao episódio. "Pediram retratação e tentaram me impedir de voltar a tocar neste assunto", o que, segundo Adão, é constrangedor porque a coluna apenas registra "um fato simples, que é visto a olho nu por quem vive a política, já que há esta clara divisão no PPS gaúcho".


Na coluna, o jornalista registra que "os caras nem se falam!": "De um lado está o prefeito Fogaça, o secretário César Busatto, seu assessor Toni Proença e o secretário Maninho. De outro, o presidente do partido, deputado Nelson Proença, o deputado estadual, Berfran Rosado, Mário Bernd e Iara Wortmann". E acrescenta: "Do jeito que vai a coisa, nem um candidato à presidência da República será capaz de unir os dissidentes do PPS gaúcho".


Adão não entende a reação porque não fez ali nenhuma crítica, limitando-se a registrar o que levantou em conversas junto aos meios políticos. "É assustador imaginar que o prefeito José Fogaça saiba disso", finalizou ele.

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