Entidades prestam homenagens a Daniel Herz

Neste dia 30, completa-se um ano da morte do jornalista

O FNDC (Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação) e o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Rio Grande do Sul divulgaram notas lembrando a passagem do primeiro ano de morte do jornalista Daniel Herz, com depoimentos do jurista José Paulo Cavalcanti, ex-presidente do Conselho de Comunicação Social, e de Celso Schröder, coordenador-geral do FNDC, secretário-geral da Fenaj e diretor do sindicato gaúcho. São pessoas que "com ele dividiram algumas angústias no que diz respeito à Comunicação. Com toda a certeza, o seu legado continuará sendo a bandeira da democratização", diz o texto do sindicato, que ainda traz declaração de seu presidente, José Nunes. O Sindicato dos Radialistas também citou o aniversário de morte do jornalista em sua newsletter.


Daniel faleceu em 30 de maio de 2006. Aos 51 anos, foi vítima de um tipo raro de câncer na medula, que ele enfrentava havia seis anos. Notabilizou-se na década de 1980 ao escrever o livro "A História Secreta da Rede Globo", no qual analisava os bastidores da empresa e suas relações com o poder. Foi professor na Universidade Federal de Santa Catarina, onde estruturou as bases do funcionamento do curso de Jornalismo, com a implantação do inédito Conselho Paritário de Professores e Alunos e das eleições diretas para todos os cargos de chefia. Foi dirigente da Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas) e representante da categoria no Conselho de Comunicação Social, órgão consultivo da Câmara Federal. Participou da criação do FNDC.


Em 2004, o jornalista foi perfilado por Coletiva.net. Em setembro do ano passado, Fenaj e FNPJ (Fórum Nacional dos Professores de Jornalismo) lançaram o Prêmio Daniel Herz de Comunicação.

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