Lauro Schirmer teve atuação destacada na imprensa gaúcha

Presidente do Grupo RBS lembra momentos importantes da atuação do profissional

O corpo do jornalista Lauro Schirmer está sendo velado no Solar dos Câmara, junto à Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, no centro de Porto Alegre. Às 21h, será cremado no Crematório Metropolitano. Jornalista, escritor e historiador, ele marcou sua trajetória por um longo período de trabalho no Grupo RBS, onde começou em 1963. Cachoeirense, havia começado sua atuação profissional no Jornal do Povo e na Rádio Cachoeira do Sul.
Ao ser entrevistado esta manhã pelo jornalista André Machado no programa Gaúcha Atualidade, o presidente do Grupo RBS, Nelson Sirotsky, lembrou momentos importantes do profissional na empresa, especialmente a partir de 1970, quando o fundador do grupo, Maurício Sirotsky Sobrinho, o convidou para dirigir o jornal Zero Hora. "A partir daí ele teve uma participação fundamental na transformação da Zero Hora e da imprensa do Rio Grande do Sul", disse Nelson, lembrando que, quando ele assumiu o novo cargo, "o jornal era o quinto ou sexto em importância no Estado, mas ganhou posição de relevância regional e nacional durante sua gestão".
Nelson classificou Lauro como um profissional "quieto, reservado, mas de muita densidade". E destacou também sua contribuição à vida cultural do Rio Grande do Sul, como participante ativo da luta da Ospa para viabilizar a criação de uma sede para a orquestra. Em março de 2006 Lauro teve seu perfil publicado por Coletiva.net. Ali revela a filiação ao Partido Socialista Brasileiro (PSB) ("Cheguei a ser candidato a deputado estadual, em Cachoeira, em 1954"), o começo em Porto Alegre e os motivos que o levaram a escrever a biografia de Flores da Cunha, entre outros fatos importantes de sua vida.

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