Presidente da ARI contesta críticas à promoção do encontro com cubanos

Jornalista Casagrande criticou a entidade por ceder espaço para coletiva sobre cubanos presos nos EUA

O presidente da Associação Riograndense de Imprensa (ARI), Ercy Torma, disse em entrevista a Coletiva.net que o jornalista Diego Casagrande "foi injusto com a ARI" ao criticar ontem, em seu blog, a iniciativa da entidade de ceder espaço a um grupo integrado por familiares de cinco jornalistas cubanos presos nos Estados Unidos. O grupo falou aos jornalistas gaúchos sobre os motivos das prisões e do movimento internacional que defende a liberdade dos detidos. Para o presidente da ARI, "o papel da entidade é aceitar, ouvir e abrir as portas para todas as formas de pensamento, e isso não quer dizer que a ARI tenha que tomar alguma posição", explicou Torma. "Embora a ARI não concorde com uma linha do que ele escreveu, respeitamos a liberdade que ele tem como jornalista.Mas a verdade é que ele está muito mal informado", concluiu o presidente.


Casagrande, no entanto, sustenta que os cubanos não são jornalistas, e sim agentes de espionagem, e questiona a legitimidade da Associação Cultural José Martí do Rio Grande do Sul, que pediu o encontro, por entender que ela "defende e divulga com orgulho os atos da ditadura cubana, um regime onde jornalistas, escritores, poetas e qualquer um que ouse falar contra Fidel Castro acaba na masmorra". Para o jornalista, "uma Associação que apóia a tirania jamais deveria ter guarida em uma entidade de jornalistas. É a desmoralização total da profissão. Nada que surpreenda em se tratando do nosso estado". Em nota publicada no site da ARI (Associação Riograndense de Imprensa), o editor do informativo divulga uma nota onde explica a posição da entidade.

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