Repórter do Globoesporte é obrigado a apagar fotos na África

Essa e outras notícias sobre liberdade de imprensa e expressão são destaque no "Tambor da aldeia"

O jornalista Marcos Felipe, do Globoesporte.com, foi obrigado pela polícia da África do Sul a apagar de sua câmera imagens feitas dentro do hotel Pezula Resort Hotel e SPA, em Knysna, próxima à cidade de Port Elizabeth, onde está hospedada a seleção francesa. Autorizado a entrar, o jornalista registrou imagens, mas quando se preparava para deixar o local, foi abordado por dois policiais que o conduziram a uma sala onde havia mais seis policiais.
O jornalista foi 'convidado' a apagar as fotos de sua máquina e seu passaporte e credencial foram copiados, sob a alegação de que a Federação Internacional de Futebol (FIFA) teria de ser informada do ocorrido. A justificativa foi de que aquela seria uma área fechada. Por fim, uma viatura policial acompanhou o carro do jornalista até cinco quilômetros do hotel.
A notícia é destaque no 'Tambor da Aldeia', boletim eletrônico semanal da Associação Riograndense de Imprensa (ARI). Outro tópico abordado é o ganho de causa da revista Istoé, que conseguiu reverter no Tribunal de Justiça mineiro a decisão que a condenava a ceder espaço para resposta do ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel (PT). O político reclamava da reportagem que o acusava de ser um dos envolvidos no esquema do 'mensalão'.
Em Brasília, o jornalista esportivo Orlando Duarte foi condenado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) a pagar 200 salários mínimos ao também jornalista Juca Kfouri. O processo iniciou após Duarte ter chamado Kfouri de mau-caráter em um programa de rádio, em 2001.
Essas e outras informações nacionais e internacionais também podem ser conferidas aos sábados, no programa Conversa de Jornalista, transmitido pela Rádio da Universidade AM 1080 Mhz, de Porto Alegre.

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