Zero Hora já cobra por conteúdo online

Limite de acessos gratuitos é de 30 ao mês

Desde este domingo, 12, o número de acessos gratuitos ao conteúdo online de Zero Hora é contabilizado e o uso de aplicativos para tablets e celulares deixou de ser livre. Trata-se da implantação do sistema de cobrança revelado em dezembro do ano passado, que começou a ser anunciado no fim do último mês. A partir de agora, o limite de matérias que podem ser acessadas mensalmente de forma gratuita é de 30 - número que será zerado no dia 1º de cada mês. Já os aplicativos passaram a ter acesso restrito a assinantes de 'Zero Hora Completa' (de segunda a domingo) e de ZH Digital.
Home, capas internas das editorias, links de mídias sociais e de blogs, em princípio, não serão contabilizados, conforme havia sido  adiantado em julho por Marcelo Rech, diretor-geral de Jornais RS do Grupo RBS, ao Coletiva.net. O mesmo vale para notícias visualizadas a partir de buscadores como o Google. O custo da produção de conteúdo online é a principal justificativa do veículo, que, com a cobrança, pretende garantir a manutenção do seu padrão de jornalismo, com investimentos em inovação e tecnologia.
O modelo adotado, o pay wall, ou muro de cobranças, é o mesmo utilizado por  Folha de S.Paulo e popularizado através do norte-americano The New York Times. Pelo sistema, ao atingir o limite mensal o internauta será direcionado a uma página que solicitará a efetuação de assinatura para que o usuário assegure o acesso irrestrito. Sua principal característica é oferecer conteúdo gratuito à maioria, enquanto cobra de uma minoria. Isso porque, teoricamente, apenas os leitores mais assíduos e fiéis esbarrariam no muro de cobranças.

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