Governo de Dilma não tem boa aceitação entre internautas

Pesquisa realizada pela Miti Inteligência monitorou o buzz sobre as ações da presidente

Como o governo Dilma Rousseff está repercutindo nas mídias online? Esta foi a pesquisa inédita que a Miti Inteligência elaborou para verificar o que os internautas e veículos online falam sobre a presidente do Brasil e seu governo. Na web, de acordo com a amostragem avaliada, o número de comentários negativos supera bastante os positivos, são 48,76% contra 7,25%. O restante (43,99%) são interações neutras. Foram monitoradas mais de 18 mil citações sobre Dilma nas redes sociais (Twitter, Facebook, Youtube, Fóruns, Blogs e Sites de Reclamação) e 6.430 notícias nos veículos de comunicação.
"Isso mostra que os internautas ainda estão apreensivos em relação à atuação da nova presidente. O grande número de comentários negativos é um indicativo de desconfiança da população, que anseia pelo cumprimento das promessas de campanha", observou a gerente de inteligência e marketing da empresa, Elizangela Grigoletti. A rede social com maior número de interações no período analisado foi o Twitter, com 65,42% do total. O Facebook ficou em segundo lugar, com 21,21% das menções, e os blogs aparecem em terceiro, com 12,53%.
Conforme a pesquisa, em muitos comentários capturados, a presidente é cobrada pelo seu discurso de posse, além de já receber críticas sobre as primeiras escolhas feitas no governo. Outros assuntos que geraram polêmica na rede foram as reformas política e tributária, o aumento de recursos para o parque industrial brasileiro e a manutenção da política de exportação de commodities agrícolas e de pecuária. Questões relativas ao meio ambiente, além de críticas à construção de Belo Monte, também foram abordadas no ambiente web.
Em relação aos sites noticiosos, o fluxo maior de matérias capturadas é da região sudeste, com 40,98%. Em segundo lugar aparece a região nordeste, com 17,95%, enquanto a região sul teve 16,47%. Os veículos online representam 18,4% das notícias e a imprensa geral teve 12,08%, já os especializados em política, 10,33%.

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