Hackers atacam site da MasterCard em protesto pelo WikiLeaks

Ataque ao site da financeira é o quarto desde a prisão de Julian Assange

Em solidariedade ao site WikiLeaks, os hackers ativistas do grupo 'operation:Payback' tiraram do ar a página da financeira MasterCard. A ação foi motivada pela interrupção dos processos de pagamento de doações ao Wikileaks, anunciada no fim de semana pela empresa. Conforme divulgado no site Info Exame, a página está fora do ar desde a manhã desta quarta-feira, 8. Apesar de o acesso estar bloqueado, as ações de pagamentos e transações aparentemente não foram afetadas.
Os hackers utilizam ataques DDoS (Negação de Serviço) para sobrecarregar os servidores de determinado site, ao enviar milhares de solicitações simultâneas de acesso à página. Os dois primeiros ataques, nesta terça-feira, 7, foram contra o serviço de pagamentos online PayPal e contra o blog da empresa, e teriam resultado em mais de oito horas de paralisação total do sistema. O terceiro atentado foi contra o banco suíço PostFinance,que fechou a conta de Julian Assange, fundador e principal responsável pelo WikiLeaks, na segunda-feira, 6. As manobras virtuais provocaram 11 horas de inatividade do site do banco. O grupo informou que a Visa e a Amazon devem ser os próximos alvos da "Operation: Payback".
Assange foi preso depois de o Reino Unido ter recebido um pedido da Promotoria da Suécia, que quer interrogá-lo por acusação de agressão sexual. Na última semana o site revelou milhares de documentos confidenciais da diplomacia dos Estados Unidos. Boicotado pela Amazon, o site WikiLeaks está agora em um domínio na Suíça - http://wikileaks.ch.
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