O que vem por aí

Wall Street Journal abre acesso em busca de mais anúncios

Rupert Murdoch, novo proprietário do Wall Street Journal, vai abrir o acesso totalmente gratuito ao site da publicação para tirar mais lucro das receitas publicitárias geradas por 10 a 15 milhões de internautas do mundo que entram no endereço, em vez de contar com os que pagam 99 dólares por ano para ler todo o conteúdo. A nova versão virtual do jornal de economia e negócios norte-americano, no ar desde terça-feira, está sendo transformada, segundo o Figaro online, em plataforma comunitária, e seus assinantes podem personalizar sua página e as rubricas que querem acompanhar em sua versão do jornal.


A cada assinante, agora, corresponde um perfil, ou seja, uma página na qual ele pode colocar sua foto, funções profissionais e temas de interesse. Com este "cartão de visita virtual", os leitores podem participar de fóruns e contatar entre si, fazendo, em resumo, sua rede profissional na rede. As mudanças seguem na linha dos sites de relacionamento como Facebook, LinkedIn et MySpace, igualmente filial do grupo News Corp., dirigido por Murdoch. 


O site do WSJ se apóia em 1 milhão de membros que ganham em média 235 mil dólares por ano. "O objetivo de nossa reformulação do WSJ.com é fornecer a nossos internautas uma experiência completa que lhes permita acessar a informação segundo suas próprias regras, oferecendo uma plataforma única aos anunciantes em relação a nosso público numeroso e influente", afirmou Gordon McLeod, presidente do The Wall Street Journal Digital Network em uma das comunidades. 


Por enquanto, são oferecidos conteúdos retirados da revista de luxo e bem-viver recentemente lançada pela publicação. Tais artigos são oferecidos gratuitamente aos visitantes do site, assim como vídeos, blogs, fotos, podcasts e infográficos interativos. Estão sendo anunciados outros serviços para os próximos meses.

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