Provedores de internet recebem ordem para bloquear YouTube

Brasil Telecom foi a primeira a instalar filtro contra o acesso ao portal

Agora, quem acessa a internet pela Brasil Telecom está impedido de acessar o portal YouTube. A decisão foi mantida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, que acatou o pedido dos advogados de Renato Malzoni Filho, de impedir o acesso ao polêmico vídeo do YouTube, que mostra ele e sua namorada, Daniela Cicarelli, em cenas de sexo numa praia da Espanha. O TJ determinou que as empresas que mantêm links internacionais para a internet fora do país bloqueassem o acesso ao domínio youtube.com.


Entretanto, na semana passada, o desembargador Ênio Santarelli Zuliani afirmou que sua decisão foi por colocar o filtro somente no vídeo de Cicarelli e Malzoni, não em todo o site. Está ocorrendo uma dupla interpretação do texto com a declaração do desembargador, o que gera confusão sobre o que deve ser bloqueado pelas operadoras. A Brasil Telecom, uma das empresas que dispõem de cabos submarinos para a conexão, suspendeu o acesso a todo o site.


O método usado para bloquear o YouTube foi a instalação de um filtro no backbone internacional da empresa, que impediu o tráfego de qualquer arquivo que venha do portal. Caso o internauta ainda consiga acessar o site hoje, é porque seu provedor está utilizando conexões que passam pelos cabos de outras empresas com ligações desse tipo. As companhias com cabos submarinos ligados ao backbone da internet são Brasil Telecom, Telefónica Internacional, Global Crossing e Embratel.

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