The New York Times libera conteúdo online

Jornal passa a oferecer suas reportagens gratuitamente na web

O site do jornal norte-americano The New York Times praticamente aboliu as indicações "Ts" em cor laranja, que indicam conteúdo exclusivo a assinantes. Desde esta terça-feira, a maior parte das matérias está liberada gratuitamente a todos os internautas. O mesmo passa a ocorrer hoje com o serviço TimesSelect, que cobra mensalidade pelo acesso a 23 colunistas do jornal e aos arquivos retroativos a 1851. Ainda haverá algumas restrições de acesso aos arquivos entre 1923 e 1986, da mesma forma que a algumas matérias, mas, de modo geral, a receita do site dependerá mais da venda de publicidade do que das assinaturas.


Segundo a vice-presidente sênior e gerente-geral do NYTimes.com, Vivian Schiller, as medidas foram tomadas pela mudança do cenário online: "Os leitores estão cada vez mais encontrando notícias por meio de buscas, redes sociais, blogs e outras fontes. Frente a essa mudança, acreditamos que oferecer acesso irrestrito às reportagens e análises do New York Times atende melhor ao interesse dos nossos leitores, à nossa marca e à vitalidade do nosso jornalismo a longo prazo. Acreditamos que a abertura de todo o nosso conteúdo e de milhões e milhões de novos documentos, associada ao fenomenal crescimento (de visitas), criará uma fonte de receita que excederá em muito a receita de assinaturas".


Schiller também informou que cerca de 227 mil assinantes pagos - incluídos os leitores que não pagam, o total sobe para 787,4 mil - serão reembolsados dos pagamentos realizados via cartões de crédito. Atualmente, a maioria dos sites de jornais dos Estados Unidos são gratuitos. Outra exceção é o The Wall Street Journal, que  provavelmente será liberado assim que a compra da Dow Jones pela News Corp. for completada.

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