Versão da hora

Na era do e-book, Bienal do Rio menospreza livros digitais

Encerrada neste domingo, 11, a 15ª edição da Bienal do Livro do Rio de Janeiro, um dos mais importantes eventos do mercado editorial do país, provou que o Brasil está definitivamente atrasado numa eventual substituição do papel pela plataforma digital. Enquanto e-books são lançados diariamente e os aparelhos para leitura proliferam, pouco se viu desse novo segmento nos corredores do evento. O negócio na Bienal era mesmo vender papel. De acordo com reportagem do jornal Folha de S.Paulo, raros tablets ou e-readers eram encontrados nos estandes, sempre encostados em algum canto. "O mercado do livro digital ainda não começou no Brasil", disse Sonia Jardim, presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros - entidade que organiza a Bienal. "Ele vai ter uma virada quando os aparelhos digitais de leitura se popularizarem", prevê a dirigente.

No estande Bienal Digital havia 16 tablets de fabricantes distintos, todos atraindo muitos visitantes. Estes, no entanto, nada liam: jogavam, navegavam na web e tiravam fotos.

Comentários