Versão da hora

Assinatura é aposta de publicações para conquistar público de dispositivos móveis

Passada a empolgação causada pela chegada dos tablets - pelo menos nos Estados Unidos e na Europa -, os leitores descobriram limitações no uso dos dispositivos móveis: arquivos muito grandes, qualidade duvidosa dos formatos escolhidos e preço idêntico ao cobrado pelas edições impressas. A partir daí, mais precisamente em janeiro, as publicações passaram a apostar na oferta de assinaturas para conquistar o público de tablets. Neste modelo, a revista New Yorker, por exemplo, sai por US$ 2 na tabuleta eletrônica, contra US$ 4,99 nas bancas.
O fenômeno, no entanto, não chegou ao Brasil. Talvez nem chegue. Pelo menos é o que se deduz de afirmações do presidente da Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner), Roberto Muylaert, ao jornal Folha de S.Paulo. De acordo com o empresário, os cortes profundos nos valores de assinaturas são um fenômeno americano, que já ocorria nas publicações impressas e que, agora, está apenas sendo transferido aos tablets.

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