"O Google tem que morrer", foi o que o editor e colunista da revista americana de tecnologia PC Magazine, John C. Dvorak, escreveu em um artigo na revista. Na publicação, Dvorak enumerou razões pelas quais o Google deve morrer e classificou a companhia como "porcaria". Ele ainda citou que, nas buscas, o sistema traz "excesso de informação insuficiente". 

No artigo, Dvorak escreve que o Google "engana" as pessoas, pois, na busca de informações, o primeiro site a abrir é este, sendo que ele traz uma "mistura de todos os assuntos" e acaba não trazendo nenhuma informação que possa ajudar na construção de uma idéia. O editor ainda diz que ao longo dos anos todos os sites de busca adquiriram esse hábito, e se "as pessoas fazem uma pesquisa sobre um assunto, milhares de textos que não tenham a ver com o tema aparecem". "É de se esperar que, se eu estiver procurando por algo relacionado à Art Jenkins e tiver um site chamado Artjenkins.com, ele seja o primeiro a ser listado pelos sites de busca".

Dvorak desafia os leitores do artigo instruindo-os para que tentem comparar preços na internet. Ele diz que virão sempre os resultados que tenham a ver com a companhia e não o mais barato. "Muito comércio, informação insuficiente", diz. Na tentativa de buscar informações, o internauta digita a palavra no campo de busca, logo após muitos links aparecem, mas, "quase todos são ruins" e se você fizer a mesma busca depois de uma semana os resultados serão os mesmos. "São sites estacionados e desatualizados", escreve.

O editor afirma que a solução para toda "essa bagunça" é "refinar" os resultados das buscas, ainda que sem inviabilizá-las. Ele ainda cita outro site, o Yahoo!, e define como mais acessível pelo fato de oferecer um diretório com segmentos "controlados" por comunidades de pessoas que eram especialistas no assunto. "Essas pessoas eram responsáveis por isolar os melhores sites de cada categoria, coisa que o Google nunca foi capaz de fazer", ressalta.

No fim do artigo, Dvorak sugere que as pessoas "repensem a organização básica da própria internet, usando o mesmo conceito do Google News", compartimentando completamente a rede. "Seríamos capazes de empreender buscas limitadas e optar por eliminar sites comerciais que carreguem informações tendenciosas". Ele ainda termina com a frase: "De qualquer maneira, devemos torcer para que alguém surja com alguma coisa que funcione melhor do que o que temos hoje à nossa disposição. Pois a situação está se deteriorando rápido demais".