Global Investigative Journalism Network lança grupo em português

Iniciativa é realizada em parceria com a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e a Global Investigative Journalism Network (GIJN) lançaram, nesta segunda-feira, 13, a GIJN em português. A parceria inédita é a primeira comunidade do mundo de jornalistas que trabalham em língua portuguesa. O propósito é fomentar e difundir técnicas, tutoriais e produção jornalística de qualidade de países como Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal e Timor Leste.

A plataforma surgiu em conversa entre o diretor-executivo da GIJN, David Kaplan, e o vice-presidente da Abraji, Guilherme Amado. Foi o escolhido para editor da GIJN Português Breno Costa, que trabalhou como repórter investigativo na Folha de S.Paulo e fundou a Brio. Para ele, o desafio é mostrar aos profissionais que falam a língua como apurar melhor os acontecimentos. "Hoje, infelizmente, a maioria dos jornalistas brasileiros não têm acesso a referências importantes, práticas e teóricas sobre o Jornalismo Investigativo e o mercado no qual ele se insere globalmente", afirmou.

O GIJN oferece gratuitamente recursos para que jornalistas de qualquer lugar do mundo possam desenvolver investigações e trabalhos baseados em dados. Fundada em 2003, a rede, que compartilha conhecimento sobre inovação e empreendedorismo no Jornalismo, tem 163 integrantes para a produção, em mais de 70 países, em todos os continentes. Para o diretor-executivo, a presença de canais em português nas redes sociais da GIJN será "o primeiro passo na oferta de vários recursos em português sobre Jornalismo Investigativo para colegas de todo o mundo".

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