Região Sul é apontada com minoria de mulheres na grande imprensa

Pesquisa realizada pela Apex Conteúdo Estratégico traz dados sobre a participação feminina na profissão

Reprodução da pesquisa - Reprodução

Uma pesquisa realizada pela agência Apex Conteúdo Estratégico, de Curitiba, entre abril e julho deste ano, indica que as mulheres ainda são minoria na grande imprensa. Mesmo sendo maioria nas faculdades de Jornalismo, as profissionais ainda não alcançaram o número de homens em redações. No Brasil, a Região Sul é apontada como a que mais tem diferença, sendo 64% dos jornalistas do sexo masculino.

A pesquisa, que não contempla dados de assessorias de imprensa e departamentos de comunicação de empresas públicas e privadas, mostra que, em jornais, rádios, revistas, TVs e sites de notícias, as mulheres, no País, ocupam 41,8% do total. As informações fazem parte de um levantamento realizado pela Apex a partir de uma base de cadastros de 26 mil jornalistas.

Em relação às funções nas redações, as profissionais preenchem mais de 60% das vagas de produção. Cargos mais altos ainda são dominados por homens, sendo diretor (75%), coordenador de Jornalismo (66,2%), e editor (53,3%). Dentre as editorias, também é significativa a diferença, pois os jornalistas ocupam em maioria o Esporte (84,7%) e a Política (60,6%), enquanto as mulheres estão em maior número nas editorias de Economia (51,8%) e Cultura (52,9%).

Na televisão é quando o número entre homens e mulheres mais se aproxima, sendo 50,1% e 49,9%, respectivamente. Porém, no rádio, o ambiente continua sendo predominantemente masculino, com a participação feminina atingindo apenas 24,6% das posições.

O resultado da pesquisa completa pode ser conferido pelo e-book 'O Perfil do Jornalista Brasileiro em 2018 - Do analógico ao digital: as transformações que impactaram o perfil dos jornalistas no Brasil'. O documento é disponibilizado gratuitamente pela agência, a qual atua no mercado de conteúdo, relacionamento e influenciadores desde 2006.

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