"Primamos pela isonomia para todos os veículos", decreta Analice Bolzan

Assessora do TRF4 participou do Mural de Ideias do SBT e conversou com a equipe da emissora nesta sexta-feira

Analice conversa com profissionais do SBT RS - Divulgação/Coletiva.net

Cerca de 25 profissionais do SBT RS participaram de mais um Mural de ideias, circuito de eventos proporcionado pela emissora, nesta sexta-feira, 12. Desta edição participou a assessora Analice Bolzan, que é diretora da Divisão de Comunicação Social do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4). Após ser apresentada pelo editor regional da TV, Danilo Teixeira, a jornalista falou sobre as competências do Tribunal e da sua área de gestão dentro do órgão público e foi categórica ao dizer que prima pela isonomia para todos os veículos. "Não tem informação privilegiada para uma ou outra empresa de mídia", assegurou.

Sobre isso, Analice lembrou que o TRF4 tem um grupo no Whatsapp, por meio do qual repassa todas as notícias ao mesmo tempo. Ainda, avisou aos presentes que tenta estar o mais conectada possível. "Se eu não visualizar a mensagem dentro de cinco minutos, podem me ligar", informou.

Produzir conteúdo para explicar como funcionam o colegiado e as decisões de segunda instância também está no escopo de sua equipe, que conta com 12 pessoas. São cinco servidores, quatro responsáveis pelo programa Via Legal, e quatro estagiários. "Fazemos a intermediação com a imprensa, além de produção de conteúdo em todas as nossas plataformas", falou, citando Twitter, Facebook, Youtube e site. Segundo Analice, o Via Legal é o xodó da casa. Ele é transmitido pela TV Cultura e TV Justiça e é produzido pelos cinco TRFs. Ela, inclusive, foi repórter da atração por 14 anos.

O funcionamento do site também foi pauta e a assessora mencionou o sistema próprio Eproc, por meio do qual é possível buscar todas as informações públicas de processos julgados pelo Tribunal. Inclusive, colocou-se à disposição para visitar as redações e receber jornalistas no TRF4 para ensinar como mexer na ferramenta.

Analice falou sobre as duas fontes de informação, o portal www.trf4.jus.br/trf4/, onde estão as notícias, e o Tela TRF4, que tem cerca de oito anos e traz as sessões ao vivo, inclusive, vídeos específicos de cada parte dos julgamentos, para facilitar a busca. Para as produções, a estrutura do órgão público conta com sete suítes e os vídeos ficam disponíveis na página em, no máximo, dois dias. Aliás, a assessoria informou que as imagens e os conteúdos são liberados para uso da imprensa.

O julgamento do Lula, em janeiro de 2018, lembrou Analice, é um case e um dos maiores desafios da Comunicação do órgão. "Buscamos receber o máximo de profissionais da imprensa possível, de forma a não prejudicar o trabalho de nenhum veículo", comentou, informando que o caso recebeu empresas de todo o Brasil e do mundo.

Outra competência da sua equipe é fazer um trabalho junto com o magistrado para mostrar como funciona a imprensa. Além disso, participa do curso de formação inicial dos magistrados, oferecendo media training, circuito de mídia, entrevistas, e leva profissionais para conversar. "O servidor público se comunica com a sociedade por meio da imprensa", exemplificou. Ela adiantou que pretende criar um curso para jornalista no próprio TRF4 a fim de mostrar como funciona sua atuação, bem como as ferramentas do Tribunal.

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