Após oito meses, negociação dos jornalistas segue sem definições

Categoria tem o mês de junho como data-base para convenção coletiva

Passados cerca de oito meses após a data-base da convenção coletiva da categoria, que ocorre em junho, os jornalistas gaúchos seguem sem definição para reajuste salarial. A falta de acordo se dá tanto pelos profissionais quanto pelas empresas proprietárias de veículos de comunicação. Os primeiros reivindicam, entre outros benefícios, aumento real nos pisos salariais de toda a categoria, enquanto os segundos alegam que a situação econômica não é favorável para que as companhias arquem com os custos do reajuste.
Conforme o presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado, Milton Simas, a entidade se empenha em retomar as negociações, que foram interrompidas no fim do ano passado, após rejeição pelas entidades patronais da contraproposta formulada pela categoria. "Tenho feito contatos frequentes, pedindo que eles apresentem uma nova proposta, já que a última foi rejeitada pela categoria e a nossa contraproposta também foi rejeitada pelos patrões. Só então poderemos convocar assembleia para discutir o assunto", explicou o dirigente ao Coletiva.net.
A contraproposta mais recente dos jornalistas contemplava aumento real de 2% para os pisos da Capital, 3% para o Interior, 1% para salários acima do piso até R$ 5.000, mais a reposição da inflação, de 6,95%.

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