Uma jornada de 33 anos, 10 meses e alguns dias. Este é o tempo que Sérgio Villar dedicou ao jornal Zero Hora, de onde se despediu na última semana. "A iniciativa foi minha e cheguei a um acordo em comum com a empresa", escreveu o ex-editor de Esportes do impresso em um depoimento de despedida no Facebook. Ao Coletiva.net, reforçou a questão e disse que, deste período, leva as amizades e, especialmente, a experiência de ter formado pessoas. Em seu lugar, assume o jornalista Felipe Bortolanza, que, por sua vez, deixa de ser editor-executivo no Diário Gaúcho.

A decisão de deixar a empresa, de acordo com Villar, foi tomada com calma e tranquilidade em conjunto com Marta Gleich, diretora de Jornalismo de Rádio e Jornal da RBS, e Nilson Vargas, gerente de Jornais da empresa. O ex-editor de Esportes ingressou na organização em 1985, com 19 anos, para ser auxiliar de arquivo. Ao longo de sua trajetória, foi repórter de outros esportes, da Dupla Grenal e da Seleção Brasileira. Também foi editor de Geral por dois anos.

Em 2007 foi convidado por David Coimbra, então editor-executivo de Esportes, para ser editor da área. Nessa época, coordenou nomes como os de Jones Lopes da Silva, Leonardo Oliveira, Mário Marcos de Souza e Mauro Toralles. "Tudo valeu a pena nesses 30 e nem lembro quantos anos. Foram quilos de matérias, de títulos (sempre gostei de fazer), de legendas (nunca gostei de fazer), de linhas de apoio e de balaios. As risadas e as brincadeiras farão uma tremenda falta", registrou na rede social.

Também trabalhou com Cátia Bandeira, Cláudia Coutinho, Deca Soares, Diego Araujo, Diogo Olivier, Júlio Sortica, Leandro Behs, Luís Henrique Benfica, Luiz Zini Pires, Pedro Haase Filho, Renato Barros, Ricardo Stefanelli e Ticiano Osório. É casado com a também jornalista Fabíola Bach e, brincando, disse que "ela está estudando se tem uma vaga para mim na empresa de comunicação dela. Avaliando meu currículo com cuidado".