O jornalista e advogado Ruy Portilho, que coordenou o Prêmio Esso de Jornalismo por mais de 20 anos, o mais antigo do Brasil, morreu nesta quarta-feira, 13, em decorrência de um câncer no pulmão. Ele estava com 74 anos e deixa mulher e três filhos. O velório está sendo realizado na Capela 3 do Memorial do Carmo, no Rio de Janeiro, e o corpo do profissional será cremado às 11h, no mesmo local.

Em 2015, ano em que promoveu sua 60ª edição, o Prêmio Esso mudou de nome e passou a se chamar ExxonMobil de Jornalismo, adotando a nomenclatura da patrocinadora. A justificativa para a mudança estava no fato de a marca Esso não ser mais comercializada no Brasil. Em 2016, a ExxonMobil anunciou uma pausa na premiação, o que ocorreu pela primeira vez em 60 anos. O objetivo, segundo a empresa promovedora, foi reavaliar o formato, para contemplar também as novas iniciativas jornalísticas.

Portilho deu início à sua carreira na Editora Bloch no final dos anos 60. Entre 1970 e 1985, foi chefe na sucursal carioca do Jornal da Tarde e de O Estado de S. Paulo. Também foi diretor de Comunicação e Marketing das empresas do Grupo Viamar e coordenador de Comunicações Externas da Esso Brasileira de Petróleo. Desde 1992, era diretor da RP Consultoria.