O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul pediu apoio a Assembleia Legislativa aos projetos de 2011. Os presidentes José Nunes e Adão Villaverde (PT)  estiveram reunidos na manhã desta quinta-feira, 17. Um dos destaques do encontro foi a passagem dos 50 anos do Movimento da Legalidade, fato que Nunes quer aproveitar para motivar a criação do Instituto de Cultura e Memória do Jornalismo Gaúcho. "Aqui tivemos, na Legalidade, a produção de um capítulo muito importante do Jornalismo gaúcho em defesa da Constituição e do Estado Democrático do Direito, que temos a obrigação de preservar", defendeu.
Villaverde destacou a importância da contribuição dos meios de comunicação durante o Movimento e lembrou da relevância da época. "Em uma época sem Internet, TV e celular, o governador Leonel Brizola mobilizou o Estado e o país com uma cadeia de emissoras de rádio e os jornais impressos que apoiavam a democracia".
Outros assuntos que nortearam a reunião foram a observância da exigência do diploma para jornalistas da Assembleia, obedecendo à lei 13.462/2010 e o enquadramento dos jornalistas como profissionais da sua área. Nunes aproveitou para propor que jornalistas aprovados em concursos públicos para a área da Comunicação Social sejam comprometidos legalmente a permanecer no setor, sem desviar de função. Pediu o apoio do Parlamento para aprovar o projeto que o Executivo deve encaminhar à Assembleia brevemente criando o Conselho Estadual de Comunicação.
Ainda nesta quinta-feira, 17, o sindicato enviou à imprensa um comunicado oficial informando o afastamento do jornalista Pedro Luiz da Silveira Osório da diretoria da entidade. Segundo o texto, "a medida se deve em função deste estar ocupando o cargo de presidente da Fundação Piratini TVE e Rádio FM Cultura". Apesar do estatuto não prever nenhum impedimento para que o profissional exerça as duas funções, o sindicato diz que pretende "preservar a entidade e a ética profissional".