Pela primeira vez, a Associação Riograndense de Imprensa (ARI) entregou medalhas com o nome de Alberto André para 10 jornalistas durante o encontro de final de ano da entidade. A homenagem, que aconteceu nesta quarta-feira, 13, no Chalé da Praça XV, foi prestada aos profissionais que contribuíram com o Jornalismo ao longo de suas carreiras e àqueles que se destacaram recentemente. Estiveram presentes cerca de 70 profissionais da área.

Os jornalistas agraciados foram Alice Urbim, André Machado, Edieni Ferigollo, Enir Grigol - que não pode estar presente na cerimônia -, Eugenio Bortolon, Ivete Brandalise, Marques Leonam, Patrícia Comunello, Rosane de Oliveira e Walter Galvani. O destaque foi Leonam que, ao receber a medalha, emocionou-se, destacando a importância dos profissionais das redações. "Um jornal sem repórter não é jornal", disse, acrescentando que estava sendo lembrado não pelos 33 anos de professor na PUC, mas pelo repórter que foi.

Nascido em 1915, Alberto André foi presidente da ARI por 34 anos, tendo enfrentado o período do regime militar (1964-1985) no Brasil. Como jornalista, atuou no extinto Jornal da Noite e no A Nação, além de ter sido censor de notícias sobre a II Guerra Mundial (1939-1945), do Departamento Estadual de Imprensa e Propaganda. Ainda, em 1941, ingressou na redação Correio do Povo, onde ficou por 43 anos.