Lucídio Castelo Branco morre aos 91 anos de idade

Corpo de jornalista será velado no cemitério João XXIII, às 9h e o enterro ocorrerá às 14h30 no mesmo local

Lucídio faleceu na noite desta quarta-feira - Reprodução

A imprensa gaúcha perdeu Lucídio Castelo Branco. O jornalista, que estava com 91 anos, morreu na noite desta quarta-feira, 11. O corpo será velado no cemitério João XXIII, em Porto Alegre, a partir das 9h e o enterro ocorrerá às 14h30 no mesmo local. Natural de Teresina, no Piauí, ele morou no Rio de Janeiro entre 1939 e 1949, quando veio para Porto Alegre para assumir o cargo de escrevente juramentado da Justiça Militar. As causas da morte ainda não foram reveladas.

Sua carreira começou em cedo, aos 17 anos de idade. Em 1945, Lucídio foi auxiliar de reportagem no Jornal Vanguarda, do Rio de Janeiro, e, depois de seis primeiros meses foi promovido a auxiliar de repórter. Já em solo gaúcho, trabalhou na Folha da Tarde, de 1949 a 1969, e foi correspondente do Jornal do Brasil (JB) em Porto Alegre. Também presidiu o Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul, de 1965 a 1967, e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), entre 1968 e 1971.

Tornou-se jornalista quando não era requerido o diploma e era bacharel em Direito pela Ufrgs. Lucídio, no entanto, deixou para a categoria a regulamentação profissional através de negociação com o Ministério do Trabalho. É autor do livro 'Da memória de um repórter', lançado em 2002, no qual relata os principais episódios de seus 48 anos de atuação na área. A obra resgata parte da história política vivida pelo jornalista e conta suas experiências em coberturas políticas.

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