O jornalista Luiz Cláudio Cunha, autor do livro que trata de eventos da ditadura, 'Operação Condor: O sequestro dos Uruguaios', não terá de indenizar um ex-policial citado em sua obra, João Augusto da Rosa. A decisão da 9ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado é destaque no Tambor da Aldeia. O boletim eletrônico da Associação Riograndense de Imprensa (ARI) destaca a vitória registrando que João Augusto processava o jornalista com o argumento de que Luiz Cláudio maculou sua imagem na obra. Ele alegava que o jornalista não havia publicado o desenrolar de sua carreira e usava termos irônicos para descrever suas funções no ex-Dops.
No livro, Cunha trata do sequestro do casal uruguaio Lílian Celiberti e Universindo Díaz, e seus dois filhos menores, em novembro de 1978, em Porto Alegre. Conforme o Tambor da Aldeia, para a desembargadora Marilene Bernardi, relatora do recurso, não se verificou a intenção do escritor de macular a reputação do servidor, apesar de satirizar e criticar seu modo de agir.
Esta e outras notícias nacionais e internacionais podem ser conferidas aos sábados, pela Rádio da Universidade (AM 1080), no programa Conversa de Jornalista. A atração apresenta a resenha semanal das ocorrências sobre liberdade de imprensa e expressão. O Tambor da Aldeia tem pesquisa e edição do jornalista Vilson Antonio Romero e, para quem se interessar em contribuir com o boletim, é disponibilizado o email [email protected].