Mais de 200 jornalistas foram demitidos de redações em 2011

Profissionais de São Paulo, Distrito Federal e Sergipe são os mais atingidos

A crise na TV Cultura de São Paulo fez o número de jornalistas demitidos de redações no país, nos quatro primeiros meses do ano, passar de 200 pessoas. Das 243 dispensas, 150 ocorreram em fevereiro na estatal. As demissões atingem profissionais de São Paulo, Distrito Federal e Sergipe. A capital paulista lidera o grupo com 218 dispensas, em veículos como UOL, Estadão, Abril, Meia Hora SP, Agora SP e Folha de S.Paulo - além da TV Cultura. De acordo com o portal Comunique-se, em alguns casos, não haverá substituição de cargos, uma vez que as perdas ocorreram em função de cortes orçamentários.
No jornal O Estado de S.Paulo, 22 profissionais perderam o cargo. No UOL, dois. No Grupo Abril, 32. No Meia Hora, 10. O Correio Braziliense demitiu 10 jornalistas e foi seguido pelo conterrâneo Jornal de Brasília, com oito cortes. A TV Sergipe dispensou seis profissionais e o jornal A Tarde cortou um de seus jornalistas. O episódio mais recente foi o do Grupo Folha, que demitiu uma repórter do Agora SP e um editor da Folha, ambos por comentários no Twitter.

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