Dezenas de amigos postam mensagens em redes sociais desde a noite de ontem, lamentando a morte do jornalista Sandro Schreiner. Repórter a vida toda, tinha 46 anos e morreu num leito de hospital da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. Ele procurara a emergência da unidade Santa Clara no último dia 11, queixando-se de dores estomacais. Os exames revelaram que, na verdade, estava com câncer no aparelho digestivo, o que causou a sua morte em seguida.
Sandro era natural de Caçapava do Sul, onde está sendo velado e será sepultado nesta sexta-feira, 28. Era casado com Rita, com quem tinha as filhas Marina e Helena. Ele ficou mais conhecido entre os colegas durante o governo Germano Rigotto, no período entre 2003 e 2006, pois acompanhava o governador na maioria de suas agendas, atuando como um verdadeiro sombra. Havia atuado também na assessoria do governo do Estado em 1996 e 1997. Sua trajetória profissional inclui passagens por veículos como o Correio do Povo e, mais recentemente, Revista Voto, onde foi repórter especial até dezembro do ano passado. Nos últimos meses atuou com sua empresa de consultoria em comunicação. Dono de um texto invejável, passou também pela redação de Coletiva.net, no início dos anos 2000, tendo iniciado a série de perfis de profissionais da área de Comunicação que o portal publica semanalmente - o primeiro foi o de Bira Valdez, em junho de 2001.