O processo de desenvolvimento da revista DNA Repórter, cujas reportagens foram assinadas por alunos do curso de Jornalismo da Faculdade São Francisco de Assis, foi compartilhado pelo professor Rogério Grilho, responsável pelo título. Em entrevista ao Coletiva.net, o jornalista contou que no início desde semestre foi convidado pela coordenadora da graduação, Denise Cruz, para conduzir a disciplina de Projeto Experimental I e implantar uma publicação que permitisse aos estudantes experimentar o impresso de uma forma diferente. "Foi um desafio, mas eles ficaram apaixonados pela ideia", disse, animado.

Para dar início, Rogério chamou a jornalista Laura Glüer para assumir o papel de madrinha da turma. A também professora se reuniu com os estudantes para dar dicas e falar sobre sua experiência, além de ter acompanhado as produções textuais e assinado o editorial. "O objetivo é que, a cada semestre, tenhamos um profissional de mercado que seja uma referência e também possa tirar dúvidas dos universitários", explicou o docente.

Ao longo de quatro meses, o grupo de 17 alunos se dividiu em duplas e trios para trabalhar as reportagens relacionados ao universo erótico, tema escolhido para nortear as pautas. A DNA Repórter foi impressa graças ao apoio financeiro do Diretório Central de Estudantes (DCE) da Unifin.

Tiago Oliveira, que atuou como repórter na revista, disse ao portal que a experiência lhe oportunizou sair da zona de conforto e enfrentar a insegurança frente ao desafio. "Tenho a convicção de que os desafios são capazes de nos fazer vencer os receios da exposição", assegurou. Apesar da dificuldade para abordar o tema, avalia que a disciplina permitiu explorar sua paixão por romper preconceitos. "Expandi meu olhar sobre os assuntos que me proponho apurar e me joguei. Difícil, não nego, mas  muito satisfatório."

Leia mais:

Alunos da Unifin produzem publicação com temática erótica