A jornalista gaúcha Raquel Schneider, da Rádio Web de Porto Alegre, figura entre as Melhores Jornalistas do Brasil no "Troféu Mulher Imprensa", realizado em nível nacional pela Revista Imprensa. Ela foi eleita na categoria Jornalista de Internet. As vencedoras receberão troféu comemorativo, em festa que vai acontecer na semana do "Dia Internacional da Mulher", em data e local a serem definidos. "Fiquei bem surpresa, pois faz pouco temo que estou no mercado. Com certeza é um reconhecimento muito importante. E é um bom começo, um incentivo", disse Raquel, 23 anos, a Coletiva.net.

Outras profissionais gaúchas conquistaram segundas e terceiras posições no ranking final. Karen Viscardi, do Jornal do Comércio, ficou em segundo lugar na categoria "Repórter de jornal ou revista"; Martha Becker, da Martha Becker Assessoria de Comunicação, conquistou a segunda posição na categoria "Assessora de Imprensa / Agência de Comunicação"; Carolina Jardine, do Correio do Povo, é terceira em "Diretora ou editora de redação"; Ana Paula Aprato, do Jornal do Comércio, e Dulce Helfer, de Zero Hora, ficaram em segundo e terceiro lugares, respectivamente, na categoria "Repórter fotográfica de jornal ou revista"; e Letícia Carlan, do Clic RBS, ficou na terceira posição na categoria Jornalista de Internet.

As finalistas das 13 categorias da quarta edição do "Troféu Mulher Imprensa" foram indicadas via colégio eleitoral, composto por jornalistas de todo o país, selecionados aleatoriamente e quantificados por região, segundo mailling do Maxpress. A segunda fase foi aberta para votação popular através do Portal Imprensa. Os nomes das finalistas foram disponibilizados em cédulas eletrônicas, que permitiram um voto por e-mail durante todo o processo. Para o jornalista Danilo Ucha, colunista do Jornal do Comércio e que chegou a liderar um movimento pró votação em gaúchas, a mudança no sistema de votação prejudicou a participação das representantes regionais. "Nas edições anteriores, era um voto por e-mail, mas se podia votar todos os dias. O novo sistema tirou a emoção da votação e privilegiou as candidatas do Rio e São Paulo que, por serem mais conhecidas, ganharam votos de todo o País, enquanto as candidatas regionais só tiveram os votos locais", explica. Para ilustrar os efeitos da mudança, Ucha lembra que, este ano, toda a promoção teve 10 mil votos do Brasil, enquanto no ano passado, só as candidatas gaúchas somaram mais de 17 mil votos.