Sepultamento de Jayme Copstein será neste domingo

Cerimônia está marcada para as 17h, no cemitério do Centro Israelita

Jayme Copstein | Crédito: Poti Campos
A cerimônia de sepultamento do jornalista Jayme Copstein, que faleceu nesta sexta-feira, 13, vítima de câncer de pulmão, está marcada para as 17h deste domingo, 15, no Cemitério do Centro Israelita (Rua Guilherme Schell, 315). No perfil do Facebook que o profissional mantinha, a família solicita que, por tradição judaica, não sejam enviadas flores. Jayme estava com 89 anos e deixa as filhas Léa, Lucy e Leslie; as netas Berenice, Bruna, Joyce, Lídice e Alicia; o bisneto Lucas.
Sócio benemérito da Associação Riograndense de Imprensa (ARI), foi também presidente do Conselho Deliberativo da entidade. "Uma boa lembrança que ficará era do convívio fraterno com os colegas de todos os lugares por onde passou. Um jovem sonhador e militante socialista", recorda Batista Filho, atual presidente da ARI, em breve depoimento ao Coletiva.net. Ele destacou, ainda, a grande a capacidade que Jayme tinha de entender e se adaptar à evolução tecnológica, utilizando-a sempre em favor da sua atividade.
Nas redes sociais, não faltam homenagens a Jayme, que marcou época na comunicação gaúcha. Famoso pelo comando do programa "Gaúcha na Madrugada", da Rádio Gaúcha, o jornalista ainda teve passagens pela rádio Farroupilha, pela rádio e pela TV Pampa, pela Band AM. Passou sete anos no Diário de Notícias; 16 no Correio do Povo, e menos de um ano no Jornal do Comércio. Assinou os  livros "Notas Curiosas da Espécie Humana", "Ópera dos Vivos", "Mar de dentro - A vida de Antônio Joaquim Dias" e "A mosca e o elefante", e foi colunista de Coletiva.net.
Para o diretor da agência Moove e curador do portal, José Antonio Vieira da Cunha, Jayme foi um dos mais competentes jornalistas formados no dia a dia de uma redação de jornal. "Migrou para o rádio e foi igualmente talentoso. Agora, mesmo na casa dos 80, insistia em domar este novo meio, o digital. Quer exemplo melhor de dedicação a uma profissão?", declarou em homenagem ao colega. Em 2011, Coletiva.net publicou seu perfil, intitulado ?A voz da madrugada?. Na entrevista, declarou: "Nasci jornalista. Vou morrer jornalista e, se ressuscitar, ressuscitarei jornalista".

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