Sindicato e ARI se solidarizam com jornalista

Entidades entendem que ação de policial compromete o livre exercício da profissão

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul e a Associação Riograndense de Imprensa (ARI) divulgaram nesta sexta-feira, 5, uma nota oficial em solidariedade ao jornalista Luiz Cláudio Cunha. Ele está sendo processado pelo ex-policial gaúcho do Departamento de Ordem Política e Social (DOPS), João Augusto da Rosa, que discorda de fatos apondados pelo jornalista no livro Operação Condor: O Sequestro dos Uruguaios, lançado em 2008.
Leia a nota na íntegra:
"O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul e a Associação Riograndense de Imprensa (ARI), vêm a público manifestar solidariedade ao jornalista Luiz Cláudio Cunha, autor do livro Operação Condor: O Sequestro dos Uruguaios, lançado em 2008 pela editora L&PM. Passados mais de 30 anos dos fatos, o profissional que denunciou o seqüestro em 1978, está sendo processado pelo ex-policial gaúcho do DOPS João Augusto da Rosa, codinome Irno.
"As entidades signatárias entendem que fatos como esse comprometem o livre exercício da profissão de jornalista. O Sindicato e a ARI afirmam plena confiança de que a atuação do profissional está amparada na verdade e nos limites da ética jornalística. Em face disso, esperam que a Justiça seja realmente empregada neste caso emblemático e vergonhoso das ditaduras brasileira e uruguaia.
"Alertamos que processos como esse, enfrentado por Luís Cláudio Cunha, interferem diretamente na compreensão e convivência sob os princípios do Estado Democrático de Direito, ao qual são inerentes a liberdade de informação, a liberdade de expressão e o sagrado direito ao livre exercício profissional."
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