Publicado na terça-feira, 12, o edital 301/Cecom/2012, que abre licitação para o governo do Estado contratar empresa de promoção de eventos, é alvo de críticas no mercado. Com pregão marcado para esta sexta-feira, 22, a licitação tem uma série de pontos questionados pela Associação de Marketing Promocional Capítulo Rio Grande do Sul.  "Desde o ano passado, fizemos uma série de reuniões e correspondências, envolvendo a Ampro nacional, a do Rio Grande do Sul e a Secon (Secretaria de Comunicação e Inclusão Digital), e montamos um modelo de licitação, mas parece que todo esse trabalho foi desconsiderado", lamentou Renata Keller, diretora de Administração e Finanças da entidade, em entrevista ao Coletiva.net.
Em carta aberta, a associação recomendou alterações no edital, mas, até o momento, apenas uma delas foi atendida. Trata-se da exigência de profissional habitado no Conselho Regional de Administração (CRA), que foi substituída pelo registro no Conselho Regional de Profissionais em Relações Públicas (Conrerp). Também foram sugeridas a troca do modelo de "menor preço" para "técnica e preço" e a ampliação do prazo entre a publicação do edital e a tomada de preços, que está marcada para esta sexta-feira, 22, ou seja, apenas 10 dias após o início da licitação.
Renata destacou ainda que os valores referenciais registrados no documento não condizem com a realidade de mercado. "É impossível fazer um evento com os preços utilizados no edital", ratificou.