"Mudanças duras e necessárias", diz Vignoli sobre primeiro semestre de 2017 da e21

Diretor-presidente da agência avaliou período em que colocou em prática uma série de modificações internas

Luciano Vignoli | Reprodução
O diretor-presidente da e21, Luciano Vignoli, avalia o primeiro semestre de 2017 como um período de "mudanças insanas, duras e necessárias", em um momento em que a agência colocou em prática uma série de modificações internas. Com as novidades, Vignoli acredita que a e21 está pronta para responder às exigências dos clientes. "Durante algum tempo, eles começaram a experimentar soluções especializadas em comunicação, como consultorias, agências especializadas e empresas de tecnologia, criando verdadeiras torres de babel em torno da marca, uma situação ingovernável", pontua.
Ele explica que, hoje, um grupo multidisciplinar analisa todos os projetos que entram na agência e os qualifica por impacto de marca e resultados que geram ao cliente. Os trabalhos que são considerados estratégicos passam a ser gerenciados por equipes especificamente determinadas e controlados por um processo dividido em suas etapas.
Neste semestre, a agência contratou da multinacional Pointlogic as ferramentas Commspoint Journey Brasil e Commspoint Influence a fim de entender a jornada do consumidor e de analisar conexões, criando cenários de otimização de cross-media. Outro ponto destacado é que, de novembro de 2016 até hoje, a agência entregou mais de 140 projetos estratégicos de comunicação. A empresa também está revendo seu corpo de profissionais, no qual publicitários convivem com jornalistas, webdesigners, analistas de dados e planejadores web em um novo ambiente inaugurado em fevereiro deste ano.
Sobre crescimento, Vignoli defende que este não é possível se os clientes não crescem também e diz que as dificuldades da economia destruíram quaisquer perspectivas para o ano. "Temos clientes de construção civil, segmento que caiu mais de 30% nos últimos dois anos. Também atendemos ao setor tecnológico do agronegócio, sem modalidades de financiamento razoáveis; e o setor de moda, segmento que caiu pela crise do varejo. A perspectiva de faturar a mesma coisa que 2016 será já uma grande vitória."
Dentre os clientes que passaram a integrar a carteira no período analisado, estão vinícola Salton, Instamed, Quimicamar, Colégio Notarial Brasileiro, Higiban, Kumon (Brand It!), Frísia e Perto/Digicon.

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