Comunicação Corporativa da GM aposta nas redes sociais

Produção de conteúdo em formatos inovadores é cada vez mais utilizada pela empresa

Nelson Silveira | Crédito: Renato Albasini
Em um cenário em que a conectividade torna o fluxo de informação mais intenso, a General Motors tem apostado nas redes sociais para capturar a atenção do seu público-alvo. Ao participar nesta terça-feira, 1º, do evento "Bom Dia Associado", promovido pela Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA), o diretor de Comunicação da GM no Brasil, Nelson Silveira, revelou que a estratégia de comunicação está alicerçada no engajamento, audiência e compartilhamento de ideias por meio das mídias digitais.
A empresa também utiliza a comunicação tradicional com o press-release, o relacionamento com a imprensa e as demais peças e produções institucionais. Segundo o diretor, o foco está voltado para as informações geradas pelos usuários. "Por isso, decidimos fazer o lançamento do Sonic no Brasil, por meio de um game desenvolvido para a plataforma Facebook", lembrou Silveira. O vencedor do jogo ultrapassou todos os caminhos e encontrou o modelo no alto do Pão de Açúcar. A ação mobilizou 70 mil pessoas e gerou mais de 500 mil curtidas na fanpage da GM no Brasil.
No contexto que gera mensagens fragmentadas, Silveira destacou que a pretensão da GM é produzir conteúdo em formatos inovadores e customizados para audiência específica. "Hoje, além de tráfego de informação, a internet gera renda", apontou o executivo ao observar que o número de assinantes digitais dos jornais norte-americanos supera a de jornais físicos. "O grande desafio ainda está em precificar esses anúncios", acrescentou.
O diretor acredita no fim da mídia tradicional nos próximos anos. "Estudiosos dos Estados Unidos projetam que em 2050 não haverá mais jornais por lá. Aqui no Brasil, as pesquisas apontam para 2027", observou, ao dizer que os primeiros sinais aparecem com a redução de investimento no serviço de fotografia. "Com o smartphone, as pessoas capturam imagens instantâneas e produzem vídeos em tempo real", ressaltou. Ao lembrar que o brasileiro navega cerca de 30 horas por mês na Internet e está na 5º lugar no ranking mundial de audiência, Silveira alerta que as grandes companhias de mídia precisam de novos formatos editoriais.

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