Grupo RBS esclarece sobre honorários

Empresa afirma ter contabilizado pagamento aos escritórios de advocacia

Sede do Grupo RBS | Crédito: Agência RBS/Divulgação
Suspeito de estar envolvido na operação Zelotes o Grupo RBS enviou um comunicado por meio do site da empresa informando que os honorários relacionados à defesa do Grupo em processo no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) foram "devidamente contabilizados".
A operação investiga o pagamento de propina a integrantes do Carf, órgão vinculado ao Ministério da Fazenda, que julga em última instância recursos de grandes contribuintes multados pela Receita, para que produzissem pareceres favoráveis aos contribuintes nos julgamentos de recursos dos débitos fiscais ou tomassem providências como pedir vistas de processos. As propinas variavam de 1% a 10% do débito tributário. De acordo com o Estadão, a empresa teria um total de R$ 672 milhões em débitos, que estariam sob investigação na Operação Zelotes.
Confira a nota divulgada no site do Grupo:
A respeito de pagamento de honorários a escritórios de advocacia que atuaram em sua defesa em processo  no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), o Grupo RBS informa:
"Todos os honorários advocatícios relacionados à defesa do Grupo RBS em processo no Carf iniciado em 2000 e concluído após 11 anos foram, como sempre, devidamente contabilizados e informados às autoridades competentes. A RBS jamais celebrou qualquer tipo de contrato nem manteve qualquer vínculo profissional de espécie alguma com a empresa N&P Planalto Soluções e Negócios, pessoas a ela vinculadas ou com o ministro do TCU Augusto Nardes."

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