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Vale a leitura: colunas de Elis Radmann e José Antônio de Moraes, e um artigo referente ao ofício da tradução

Os efeitos da crise econômica pautam a coluna de Elis Radmann, excepcionalmente publicada hoje. No texto, a cientista política escreve a respeito da forma como isto afeta a indústria e os hábitos de consumo da sociedade. "Preocupados com a ampliação de gastos gerados pelas festas de final de ano e com as contas do início do próximo ano, os gaúchos iniciam uma segunda mudança de comportamento, que incide no corte de despesas e na busca de fontes alternativas de recursos", pontua.
Nosso colunista José Antônio de Moraes dedica sua escrita, hoje, ao romancista Miguel de Cervantes e à obra Dom Quixote. No espaço semanal, conta parte da história do autor e reflete sobre como ele pode ter desenvolvido seu livro. "É intrigante imaginar como Cervantes mentalizou o livro que, depois de fazer sucesso com a primeira parte, em 1605, esperou dez anos para ganhar uma continuação. Finalmente, se consagrou como o fundador dos romances ocidentais modernos, mesmo tendo sido escrito por um autodidata, poeta menor e dramaturgo subestimado por seus rivais", observou.
No artigo de hoje, o jornalista Braulio Tavares disserta a respeito da arte da tradução. Conforme o articulista, os profissionais de tal atividade são apenas responsáveis por dar clareza aos conteúdos de línguas indecifráveis ao leitor. "A joia que o tal tradutor-ourives está filigranando é a frase. Para conseguir recriar com sabor de verdade a frase o tradutor muitas vezes tem que enfiar uma palavra intrusa, tem que omitir uma palavra que parecia importante. Desde que a curva, o gráfico da frase continue o mesmo", defende.

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