Cinco perguntas para Adriana Kuhn

Jornalista fez reposicionamento da Usina de Notícias, da qual é sócia-fundadora, a fim de marcar os 13 anos de atuação da agência no mercado

Crédito: Emili Nitske


  1. Quem é você, de onde vem e o que faz?


Sócia-fundadora da Usina de Notícias, sou jornalista gaúcha, natural de Porto Alegre, formada pela Famecos e mãe do Bernardo. Sou ainda mestre em Comunicação pela PUC, pós-graduada em Jornalismo de Conflitos e Coberturas de Guerras pela Universidade Autònoma de Barcelona (Espanha) e possuo MBA em Gestão Empresarial pela Unisinos.

  1. Como e por que escolheu atuar na área de Comunicação?


O gosto pela escrita e o dinamismo da comunicação (muito maior nos dias de hoje!) são apaixonantes e me levaram para essa área. A comunicação possibilita atuarmos em diversas frentes. É um mercado amplo e especializado, que exige cada vez mais agilidade, criatividade e estratégia.

  1. O que significa essa reformulação na Usina de Notícias para a história da empresa?


Eu diria que é um ?divisor de águas? para o nosso crescimento. Estamos há 13 anos na ativa e temos como marca forte o serviço de assessoria de imprensa. Porém, há cinco anos já atuamos em outras frentes e essa "nova cara da Usina" deve ser percebida. Estamos reforçando ao mercado essa integração dos serviços e, para isso, estamos, inclusive, reorganizando nossos processos internos. Tudo feito a partir de um planejamento estratégico e com engajamento forte da equipe usineira.

  1. Como é estar à frente da agência?


Um desafio diário como em todos os negócios, mas ao mesmo tempo uma alegria enorme. Valorizo muito as pessoas que estão comigo no dia a dia. Hoje, somos um time só de mulheres (mas isso não é proposital, juro!). Nós enlouquecemos juntas, criamos muito e valorizamos demais a personalização do atendimento e a proximidade com cada um dos clientes. E isso é muito bom, pois consolidamos uma rede forte de parceiros, ponto fundamental nos dias de hoje.

  1. Quais são os principais desafios do setor?


Vejo que a área da comunicação corporativa ainda está em crescimento e consolidação. O mercado aos poucos percebe e valoriza a comunicação como setor estratégico para os negócios. Além disso, é uma área muito dinâmica. É preciso estar atento às novidades, às novas ferramentas, estilos de linguagem, ao comportamento dos públicos. E, sinceramente, percebo que muitas universidades ainda não preparam esse perfil profissional e isso impacta diretamente na dinâmica do mercado.

Comentários