Servidores não acreditam em diálogo com direção da Fundação Piratini

Frente às futuras demissões, funcionários não estão dispostos a colaborar com intervenções de representantes do Governo

Crédito: Douglas Roehrs/Sindjors
Os servidores da TVE e da FM Cultura não estão satisfeitos com a nova gestão da Fundação Piratini, assumida por Orestes de Andrade Jr. há pouco mais de 10 dias. De acordo com o representante dos funcionários no Conselho Deliberativo da instituição, Walmor Sperinde, os profissionais não estão dispostos a colaborar com o novo presidente. "O diálogo entre as duas partes ainda não se estabeleceu", frisou.
Sperinde, que também é coordenador de Programação da FM Cultura, informou ao portal Coletiva.net que os representantes dos servidores já participaram de alguns encontros, entretanto, eles ainda não estão solidários com a iniciativa que o novo gestor quer implementar. "Isso se deve às futuras demissões que ocorrerão quando a Fundação for devidamente extinta", explicou.
Segundo Sperinde, Orestes quer trabalhar na questão que envolve a publicidade das emissoras públicas, de forma a torná-las ainda mais próximas do público. "Para nós, que somos da TVE e da FM Cultura, isso já existe. Os gaúchos já conhecem bem a TV e a rádio, logo, não precisamos mostrar que elas existem", salientou.

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