Circula hoje última a edição do Correio Riograndense

Fundado em 1909, jornal ficará disponível apenas na versão on-line

img class="wp-image-110494 alignright" src="/files/e4da3b7fbbce2345d7772b0674a318d5/midia_foto/20170713/110494-media_correio-riograndense_fev17.jpg" target="_blank">www.correioriograndense.com.br).
Como forma de despedida do jornal criado pelos freis capuchinhos da cidade serrana, as páginas trazem artigos das historiadoras e pesquisadoras Cleodes Piazza Julio Ribeiro e Loraine Slomp Giron; da escritora e jornalista italiana Giorgia Miazzo, do historiador Dinarte Belato e do doutor em Teologia Vanildo Zugno. Frei Aldo Colombo, que por mais de 37 anos foi colunista do CR, deixa sua última reflexão, pois não seguirá escrevendo para o site, assim como frei Luiz Turra, enquanto frei Jaime Bettega se despede do impresso, mas segue colaborando no digital.
Conforme o diretor de Redação do jornal, frei João Carlos Romanini, informou ao Coletiva.net, a decisão se deu com base em uma pesquisa de comportamento que mostrou queda de leitores e assinantes do impresso. "O número de assinaturas caiu e está caindo vertiginosamente. O jornal já não se sustenta enquanto veículo e, por isso, nos antecipamos antes que seja tarde demais", explicou. Ele acrescentou, ainda, que esta é uma decisão que já vem sendo pensada há 10 anos. "Íamos fechar o Correio há mais tempo, mas conseguimos dar uma sobrevida a ele até agora", pontuou Romanini.
Com a extinção do CR, sete profissionais que compõem a equipe serão dispensados. "Infelizmente, não conseguiremos realocá-los", disse o frei ao portal. De acordo com ele, o conteúdo do digital será feito de maneira integrada com as rádios que pertencem à RedeSul e à Rede Maisnova.
Em uma nota publicada no portal do jornal, a redação agradece aos leitores. "Obrigado leitores, agentes e colaboradores pela centenária parceria", escreve.

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