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Luta pela igualdade e liberdade feminina pauta coluna e artigo no Dia Internacional da Mulher

Para marcar o Dia Internacional da Mulher, comemorado nesta quarta-feira, 8, a jornalista Márcia Martins escreve hoje, em sua coluna, sobre as manifestações em mais de 50 países contra a misoginia, xenofobia, lesbofobia, bifobia, transfobia e racismo. Em seu texto, destaca as mobilizações no Brasil, que convidam as mulheres a cruzarem os braços e não trabalharem como forma de demonstrar insatisfação com as desigualdades, preconceitos, violências e culpas. "Será a hora de berrar para alertar a sociedade que não aceitaremos mais injustiças, violências sistêmicas, humilhações, insultos, desaforos, bofetadas, tapas e agressões que ocorrem pela simples questão de gênero. O feminicídio, tão desrespeitado pela mídia ao noticiar, reiteradas vezes, que a culpa pelo crime é da mulher que provocou com roupas sedutoras, que o homem matou porque estava desesperado pelo desemprego, violentou porque não aceitou a separação ou agrediu porque descobriu uma infidelidade", orienta.
No artigo de hoje, a jornalista e criadora do Canal Feminista Janaína Marques disserta a respeito da importância dos meios de Comunicação, como espaço para disseminação de conhecimento e empoderamento social, e do feminismo. Conforme a articulista, ambos têm o poder de mudar a realidade e, especificamente, assegurar os direitos das mulheres. "A cultura do estupro não começa nem termina na violência sexual. Há muitos pontos a serem abordados em uma matéria sobre este tipo de crime. Nenhum deles é o que a vítima estava vestindo quando foi atacada. Há décadas de estudos feministas sobre a violência doméstica e indagações  sobre por que tantas mulheres vivem com  parceiros que as agridem. Muitas não sabem que não têm culpa da violência que sofrem. Nós, jornalistas feministas, temos a obrigação de informá-las disso", defende.

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