Versão da hora

Quase 100% dos jornalistas latino-americanos classificam a economia brasileira como ruim

Um estudo da Ipsos - empresa de pesquisa e inteligência de mercado -mostrou como formadores de opinião de 12 países avaliam a economia da sua nação. O Brasil ficou na penúltima colocação, com 90% dos comunicadores avaliando como negativa, e apenas 9% como positiva. Em comparação com 2015, o País caiu duas posições no ranking. Há dois anos, a avaliação positiva somava 24% e a negativa, 75%. Nos primeiros colocados estão Uruguai (78% bom e 10% ruim), Peru (76% bom e 14% ruim) e Chile (76% bom e 21% ruim). Na última posição está a Venezuela, com 2% favoráveis versus 97%.
A pesquisa também avaliou a expectativa dos formadores de opinião sobre a economia para os próximos 12 meses. A Argentina ficou em primeiro lugar, com 58% dos entrevistados pensando que vai melhorar, enquanto 26% acreditam que permanecerá igual, e 15% que irá piorar. Depois, está o Peru com 45% apostando numa melhora, 40% que ficará como está e 5% que se agravará. O Brasil ficou em sexto, com 31% que apostam que a economia irá evoluir, 39% avaliam que o cenário se manterá igual e 28% acreditam numa queda.
O Brasil elegeu a economia chilena como a melhor de todos os países avaliados, com índice de 75%, porém, os próprios brasileiros foram os que mais criticaram o cenário local, com 96% avaliando a situação como ruim ou muito ruim.
Realizada em 14 países da América Latina, entre 11 novembro de 2016 e 23 de janeiro de 2017, a pesquisa entrevistou 295 formadores de opinião e jornalistas. A Ipsos é uma empresa independente global na área de pesquisa de mercado, presente em 88 países. A companhia tem mais de 5 mil clientes e ocupa a terceira posição na indústria de pesquisa. A companhia também atua nas áreas de publicidade, fidelização de clientes, marketing, mídia, opinião pública e coleta de dados.

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