Mônica Bergamo relembra situações adversas de seus 30 anos de carreira

Jornalista e colunista da Folha de S.Paulo foi a convidada do Em Pauta ZH, realizado nesta terça-feira

 

Rosane de Oliveira e Mônica Bergamo | Reprodução/ZH


Em mais uma edição de Em Pauta ZH, mediada pela jornalista Rosane de Oliveira, a convidada da edição desta terça-feira, 25, foi a jornalista Mônica Bergamo, colunista da Folha de S.Paulo e da rádio Band News FM, que discorreu sobre sua trajetória profissional. Para um público de mais de 100 pessoas, a jornalista revelou traços e episódios relevantes de sua atividade de mais de 30 anos no Jornalismo, frisando que, ainda e sempre, será uma repórter.
Na ocasião, ela falou sobre cobertura de eventos marcantes no cenário nacional, com destaque para os massacres de Eldorado de Carajás, do Carandiru e dos Yanomamis, nos quais viveu situações adversas e pitorescas. Dentre eles, ela relembrou uma entrevista com o presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, durante a qual eles encontraram a mãe do ex-presidente venezuelano Hugo Chávez. Transitou também pelos assuntos da atualidade sendo indagada sobre a chamada "Lei do Abuso de Autoridade", à qual revelou ser favorável.
Foi objetiva ao revelar que tem um contingente expressivo de fontes, resultado do longo tempo dedicado à profissão e pela amplitude de seu trabalho, que alcançou sempre "todos os cantos do Brasil". Mônica foi incisiva em apostar que "Dória não será presidente" por causa dos caciques do PSDB, e disse que acredita que, em o STF libertando alguns presos não julgados em segunda instância, como é o caso de José Dirceu, muitos outros seguirão na mesma linha. Contou que não lembrava nenhum nome especial que gostaria de entrevistar, e disse que tivera algumas conversas memoráveis ao mencionar os artistas Caetano Veloso e Chico Buarque. Ao final, revelou que "Dilma era boa de dar entrevistas".

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