Cinco perguntas para Helena Bassegio

Cronista esportiva do Informativo do Vale, de Lajeado, foi agraciada com homenagem no Destaques do Gauchão 2017 da Aceg

Helena Bassegio. Crédito: Elton de Andrade


  1. Quem é você, de onde vem o que você faz?


Meu nome é Helena Baségio, tenho 55 anos. Sou natural de Lajeado, nascida em uma localidade chamada Canudos do Vale, agora município emancipado. Casada há 31 anos com Nico Dall"agnol, tenho uma filha, Vitória, de 20 anos, que faz Medicina. Trabalho no Informativo há 35 anos, e há 31, como cronista esportiva. Como um jornal com foco comunitário, não cobrimos apenas futebol. Futsal, basquete, vôlei, futebol amador, rugby e lutas estão entre as modalidades que ganham nossa atenção. Esportes que são importantes para pequenas comunidades (canastra, bocha, eisstocksport, futebol sete) também sempre ganham espaço.

  1. Como se deu a escolha por trabalhar com Comunicação?


Vem de berço. Apesar de que meus pais estudaram apenas três ou quatro anos das séries iniciais, eles adoravam ler, especialmente minha mãe. Tinham poucas condições financeiras, mas, mesmo assim, assinavam um jornal. Eu lia tudo que encontrava pela frente, tinha facilidade para escrever e tomei o gosto pela escrita. Com ela, surgiu o amor pelo esporte, especialmente pelo futebol, algo raro na época. Ainda menina, encarava uma discussão com homens adultos sobre o assunto.

  1. O que significa para tua carreira ser reconhecida pela Associação dos Cronistas Esportivos Gaúchos (Aceg)?


Posso dizer que é o maior reconhecimento, que encheu de orgulho a mim, à minha família, à empresa que trabalho e a todos os que me acompanham nesta longa trajetória. Foi uma linda surpresa, um momento único, que guardarei com carinho para sempre. É um incentivo para seguir em uma profissão maravilhosa, nem sempre reconhecida.

  1. Na sua opinião, qual a importância da iniciativa Destaques do Gauchão, da Aceg, para a categoria?


Uma iniciativa fantástica, que abre um espaço também para os profissionais do interior opinarem, o que abre um novo olhar sobre o futebol gaúcho.

  1. Quais são os seus planos para os próximos cinco anos?


Espero estar firme, trabalhando. E torcendo para que a mídia impressa resista à concorrência da internet, da instantaneidade da notícia. Que ela se reinvente. E que muita gente ainda mantenha o hábito de ler no papel, assim como eu.

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