Mais para ler

O bananão no liquidificador e a liberdade de imprensa

Na coluna de hoje, Ernani Ssó retorna com o bananão, mas agora, batido no liquidificador. De acordo com o escritor, empresários, rentistas, juízes e promotores, políticos em geral, barões da imprensa e sua alcateia amestrada pensavam que poderiam ligar e desligar o aparelho conforme desejassem. "Faz batida de Dilma. Desliga. Faz batida de Lula. Desliga. Quem vai ser o próximo? Desliga logo que o Jucá tá todo esfolado, cara!", comenta. E ainda brinca com a última mega-sena acumulada em 34 milhões, com sorteio na próxima quarta-feira. "E dizer que uma grana dessas o Chefinho do Jaburu e o Gangster Desbocado levantavam com um telefonema."
O artigo da jornalista Hebe Rios começa com um desabafo: como é difícil ser jornalista! Para a autora, tem que estar muito bem informado para poder informar, viver na gangorra do tempo, ser ágil, versátil, colocar suas ferramentas de trabalho (texto, voz, expressão, conhecimento) a serviço do imprevisível, já que notícia não escolhe hora pra acontecer. Mas o pior de tudo é lidar com as contradições. "Não é possível se conformar com a centralização e falta de diálogo com os ?contrários? numa imprensa que se diz defensora da liberdade e democracia. É hora de olhar para o próprio umbigo", encerra.

Comentários