Para CEO da Talent, mídias on e offline devem caminhar juntas

Segundo painel desta sexta-feira contou com explanações de João Livi, que defendeu formatos inovadores

Crédito: Clarissa Menna Barreto/PUC
"Para quem acha que as coisas mudaram, vou dizer uma coisa: uma boa campanha de TV com conceito renovado é um enorme diferencial competitivo." A declaração foi feita pelo CEO da Talent, João Livi, que abriu o segundo painel da manhã desta sexta-feira, 9, durante a programação do 21º Festival Mundial de Publicidade de Gramado.
Em sua fala, defendeu que os profissionais de Comunicação, especialmente os publicitários, não devem se posicionar favorável apenas às mídias on ou offline, pois elas precisam caminhar juntas, sem excluir as possibilidades e características individuais de cada formato. "Se você deixar o tradicional ou o digital, estará deixando de oferecer algo a mais para seu cliente, marca ou veículo", reforçou.
Na apresentação, trouxe o case da campanha desenvolvida para o Instituto Beabá, que busca desmistificar o câncer de forma otimista. A partir da hashtag #põefiltro, em resposta a #semfiltro, a ação incentivou o uso de filtro solar próximo ao Dia Nacional de Combate ao Câncer de Pele. "Com isso, comentávamos nas fotos e pedíamos que as pessoas publicassem imagens de uma hashtag de protetor solar na pele", explicou.
Conforme ele, o resultado foi a repercussão na TV, internet e rádios, sendo que mais de 30 milhões de usuários das redes sociais foram impactados espontaneamente, ou seja, sem nenhum impulsionamento financeiro. "O digital também pode repercutir no tradicional", reforçou a ideia inicial.

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