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José Antônio Moraes escreve sobre "tempos líquidos", de Umberto Eco, e no artigo de hoje, o direito de resposta como mecanismo de liberdade

José Antônio discorre em sua coluna sobre o escritor Umberto Eco e seu último livro publicado na Itália, reforçando a figura polêmica e desafiadora do pensador. "O livro Pape Satàn Allepe deve ser mais compreensível do que o brado de Plutão. São crônicas escritas por Eco para o jornal romano L"Espresso. Nelas, Umberto Eco se vale dos versos da Divina Comédia para formular uma implacável crítica à realidade atual. Assim como os danados do Inferno percorrem um interminável e inútil círculo empurrando enormes pedras, nossa sociedade parece girar em torno de si mesma, sem saber aonde quer chegar. Eco afirma que a crise mundial fez desaparecer as poucas instituições capazes de resolver os problemas de nossos dias."
Especialistas em Direito da Internet, Gilberto Martins e Rafaela Cysneiros abordam no artigo de hoje o direito de resposta no ambiente virtual, afirmando ser um dos pressupostos mais democráticos da liberdade de expressão. "Ele garante que vítimas de ofensas ou de erros em publicações possam se defender e apresentar sua versão dos fatos. Assim, ao contrário de pedidos de remoção de informação, que sacrificam o direito de acesso à informação, o direito de resposta respeita a diversidade de opiniões e transmite imagem de transparência. Além dessa imagem favorável, ele é opção bem mais rápida, barata, e menos desgastante do que quaisquer encaminhamentos judiciais."

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