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O presidente da Associação Brasileira de Agências de Comunicação (Abracom), Carlos Carvalho, ao lado do advogado Túlio Massoni, esteve reunido com associados da entidade para avaliarem questões históricas das relações trabalhistas que as envolvem. O encontro ocorreu na manhã desta terça-feira, 8, na sede da FGV Decision e Coletiva.net se fez presente.
No evento, foram abordados temas como os limites das atribuições de profissionais que atuam em agências de Comunicação. Para eles, em muitas oportunidades essas funções são tratadas como sendo de outras áreas - redes sociais, relações públicas, publicidade, entre outros. A dupla explanou sobre estratégias conjuntas para robustecerem os cuidados que os associados devem ter na contratação e administração destes profissionais.
Segundo eles, há muitos casos de tribunais que estão reconhecendo a atuação de profissionais em agências de Comunicação como específica desta área, e não mais equivalendo-a apenas a atividades de jornalistas. "Estamos trabalhando para que o entendimento seja único e correto acerca destas atribuições", afirmou Carvalho.
Com base em parecer encomendado ao ex-ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Pedro Paulo Teixeira Manus, a entidade tem orientado sistematicamente seus associados para que estes adotem nomenclaturas de funções, filiações a sindicatos, descrição de cargos de modo a não confundir, ou não restringir, a atividade de jornalista. O estudo do jurista aborda, entre outros aspectos, legislações aplicadas em outros países, onde o exercício de cada profissão - Jornalismo, Relações Públicas e Publicidade - está melhor definido, evitando, assim, essas equivalências entendidas pelo autor como equivocadas.
Conforme dados apresentados durante o encontro, o setor de agências de Comunicação movimentou, em 2015, R$ 2,3 bilhões e gera no Brasil mais de 15 mil empregos.