Executiva da FlagCX compartillha valores da comunicação transformadora

Erika Kitabayashi trouxe cases inspirados na cultura da empresa

Erika | Divulgação/Coletiva.net
Entre as atividades que abrem a programação do BS Festival neste sábado, 19, um dos destaques foi a executiva da FlagCX Erika Kitabayashi, que falou para um público de cerca de 70 pessoas, no Espaço Voz, no Shopping Total. Com o tema "Disrupting the Way Advertising Industry Works and Brands Communicate", a profissional, responsável pela criação de novos produtos e por projetos de inovação dentro do grupo, compartilhou os valores que fazem parte da cultura da organização e que contribuem para que ela produza uma comunicação transformadora.
Segundo Erika, um ponto importante está em entender que a mudança está acontecendo. Para se adaptar aos novos tempos, a FlagCX criou empresas capazes de tornar realidade a ideia concebida, assim como lançou uma frente de desenvolvimento humano, com o objetivo de cuidar das pessoas que fazem parte do grupo. "Temos uma sede em São Paulo que não cabe todo mundo. É um espaço para reuniões", comentou, ao destacar que a empresa tem sua cultura enraizada em aspectos como inovação, disrupção, mudança e comprometimento.
Trabalhar de forma horizontal também faz parte do conceito de atuação do grupo. "Na Flag, as normas se aplicam a todo mundo. Do CEO ao estagiário, todos seguem as mesmas regras", ressaltou. Em seguida, falou sobre a necessidade de apostar e desenvolver ideias. "Não existe advogado do diabo, se a ideia não está boa, não está formatada, a gente pode formatar. A gente não pode deixar uma boa ideia morrer."
A transparência e a liderança pelo exemplo são outros valores disseminados dentro da empresa. "A gente não fica olhando a concorrência, nem perde tempo apontando erros, falhar é natural, mas entender que ser corajoso é a melhor coisa que a gente pode fazer", argumentou.
A Teoria do Crescimento Exponencial, baseada em modelos que se transformam constantemente para permanecer, também esteve entre os temas abordados. "O mundo está falando para gente: mude. Não sabemos pra onde vamos e se vai dar certo. Isso é natural do ser humano. Acompanhei muitas mudanças e às vezes a gente fica com a sensação de que está tudo errado", comentou, e acrescentou em seguida: "O mínimo que podemos fazer é entender o que vai rolar e tentar fazer o melhor com isso".
Abraçar a mudança, a tecnologia, e trabalhar com paixão fizeram parte da defesa de Érika, que trouxe entre seus cases um trabalho para o Spotify. "O cliente entendia que existia uma coisa muito poderosa nas letras do Sabotage. Existiam muitos manuscritos dele e, com o auxílio da tecnologia, nós criamos em 2016 uma música inédita dele."
Formada em Publicidade e Propaganda na ECA-USP, Erika acumula mais de 10 anos de experiência em agências de publicidade como Lew?Lara/TBWA, Y&R e F/Nazca Saatchi and Saatchi. Trabalhou em diversos setores e clientes, liderando a estratégia de comunicação de marcas como Danone, Unilever e, mais recentemente, o reposicionamento de Skol. Ainda passou pela startup Oppa Design, onde adquiriu experiência em produtos e desenvolveu o branding da marca.
A programação do BS Festival segue no bairro Floresta, onde ocupa sete ambientes pelos arredores. Ao longo do dia, 700 pessoas devem acompanhar o evento.

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