Na oficina haverá dois tipos de capacitação, com duração de 30 minutos, sendo 10 de livre navegação. Uma com pessoas que não têm nenhum conhecimento da informática e a outra com um conteúdo um pouco mais aprofundado sobre ferramentas da web 2.0 e utilização de redes sociais. A estrutura é composta por 70 computadores e 15 oficineiros dentro da área Expo da Campus Party, onde serão os encontros. Após a aula, os participantes farão uma visita guiada pela área de exposições, incluindo Campus Futuro, uma exposição que mostra as últimas tendências da tecnologia.

A iniciativa este ano tem o apoio do Instituto Campus Party, organização não-governamental criada em 2009. "A Campus Party é muito maior do que o que acontece durante uma semana. Queremos aproveitar o conhecimento gerado no evento para levar adiante projetos e atividades para educação e inclusão digital", explica o presidente do instituto, Bruno Souza. Esse mesmo modelo de instituição já existe na Espanha, desde o início da Campus Party, e agora está sendo implantado no Brasil.

Souza ressalta, ainda, que a instituição quer levar os projetos para outros lugares do país. "São Paulo já é um grande centro, por isso queremos também envolver comunidades e escolas em outras localidades brasileiras. Durante a Campus Party, faremos contatos com diversas entidades e, em seguida, pensaremos em projetos em conjunto que promovam a inclusão digital".

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