No final do mês, a Associação Riograndense de Propaganda promove a Semana ARP da Comunicação, na qual um dos pontos altos é a escolha do Publicitário do Ano 2010. A seção Cinco perguntas do portal Coletiva.net está ouvindo os cinco candidatos: Cesar Paim, da Paim Comunicação; Gilberto Della Giustina, da DCS; Mauro Dorfmann, da Dez; Luis Cruz, do SBT; e Romualdo Skowronsky, da GlobalComm.
Hoje é a vez de Luís Cruz  
1. Quem é você, de onde veio e o que faz?
Meu nome é Luís Cruz, ou simplesmente Luisão. Vim de Porto Alegre e permaneço na cidade, apesar de ter feito várias e várias conexões. Sou publicitário, Diretor Comercial do SBT-RS, mas já fui estagiário, mídia e atendimento de agências como MPM, Standard e DCS. Já fui atendimento de veículo, Gerente Comercial e Executivo em outros e hoje sou SBT de carteirinha. 
2. Por que deve ser escolhido o Publicitário do Ano? 
De fato, antes de mais nada, gostaria de  agradecer a honra de ser indicado pelo Grupo de Atendimento de Veículos do Rio Grande do Sul, que entendeu na minha trajetória, talvez, um exemplo de batalha. Estou neste negócio há 26 anos e me considero um apaixonado por propaganda. Na minha carreira tenho algumas bandeiras: a persistência, a ética e o bom humor. Bom, isto pode não ser o bastante e quem sabe não ganhe título, mas para mim é importante.
Faço parte da diretoria da Associação Gaúcha de Emissoras de Rádio e Televisão (Agert) e do Conselho Fiscal da Associação Riograndense de Propaganda (ARP). Nos últimos anos, e especialmente neste, tenho me dedicado, através da gestão comercial no SBT, a desenvolver conteúdos para atender às necessidades de nossos clientes. É impressionante o quanto um veículo pode assumir um papel importante no trade, fomentando negócios, estimulando o desenvolvimento de produções, viabilizando projetos e comprometendo-se com resultados para os clientes. Isto pode ser até intangível, mas tem refletido no desenvolvimento de novos anunciantes. 
3. Ser publicitário é?
Antecipar-se. É estar focado em solucionar com criatividade os desafios da profissão. Ser publicitário é admirar a boa ideia, é ficar feliz da vida com a realização dos objetivos traçados. Ser publicitário é preocupar-se constantemente em estar alinhado com a modernidade e as tendências de nosso mundo. 
4. Qual é o momento de maior satisfação de sua carreira?
O momento de maior satisfação na minha carreira foi quando, já tendo começado na profissão há algum tempo, tomei a decisão de realizar uma espécie de ano sabático, morando no exterior aos 25 anos de idade. Tive tempo e conhecimento para, após este período, ter a certeza de que o queria para o resto de minha vida era trabalhar em Propaganda. Voltei de viagem, recebi três propostas de emprego e segui minha carreira com a tranquilidade de estar no caminho certo. Depois disso, tenho constatado que a cada dia 1º de cada mês começamos uma nova e gratificante luta. 
5. Como você vislumbra o futuro do negócio da Propaganda nos próximos anos? 
Vislumbro que a boa ideia, a integração entre as mídias, que o ato de perseguir os hábitos e as tendências dos consumidores e, principalmente, que a agilidade e o comprometimento são ativos importantes que continuarão determinando o futuro do negócio da Propaganda.